Kim Yo Jong adverte EUA: ‘Não estamos mais em 2018 ou 2019’
Pyongyang, 29 de julho (ACNC) — A subchefe de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, tornou pública, no dia 28, a declaração intitulada “O contato entre a RPDC e EUA não é mais que uma ‘esperança’ para os EUA”.
Recentemente, uma autoridade da Casa Branca dos EUA disse que seu presidente estabilizou a Península Coreana e conseguiu o primeiro acordo de alto nível sobre desnuclearização através das 3 Cúpulas RPDC-EUA realizadas durante seu primeiro mandato, e que está pronto para abrir o diálogo com o Dirigente da RPDC a fim de alcançar a desnuclearização completa da Coreia.
Não queremos conceder nenhum significado à avaliação unilateral da parte americana quanto aos diálogos passados entre os dois países.
É necessário se dar conta de que não estamos nem em 2018 nem em 2019, mas sim em 2025.
Nosso Estado já alcançou a posição irreversível de país possuidor de armas nucleares e mudaram radicalmente sua capacidade e a situação geopolítica.
O reconhecimento deste fato irrefutável deverá ser tomado como premissa para prever e meditar sobre tudo do futuro.
Ninguém pode negar esta realidade nem deve se enganar.
Será rejeitada de maneira categórica qualquer intenção de desaprovar a posição de nosso Estado como país possuidor de armas nucleares, estabelecida junto com a existência do predominante dissuasivo nuclear e estipulada como lei suprema segundo a unânime vontade de todo o povo coreano.
A RPDC se valerá de todas as opções para defender sua atual posição.
Deve ter o mínimo juízo capaz de reconhecer o fato de que o confronto entre dois países nucleares não é benéfico para nenhuma das partes.
Então, seria melhor que buscasse outra via de contato consistente com novo modo de pensamento.
Não quero negar o fato de que a relações individuais entre nosso Chefe de Estado e o atual mandatário dos EUA não são ruins.
Entretanto, usá-la para alcançar a meta de realizar a desnuclearização não poderia ser entendido como mais que uma zombaria à contraparte.
Se os EUA seguirem obcecados pelo passado fracassado sem aceitar a realidade já mudada, seu contato com a RPDC subsistirá apenas como uma “esperança”.